A campanha demo-tucana neste segundo turno para Presidência da República chegou ao limite do absurdo. O que começou como uma tentativa de mudar o foco da discussão programática e ideológica, deixando de lado um plebiscito entre os dois modelos de governo, acabou se tornando uma verdadeira corrente onde o maior objetivo passou a ser o marketing do bem e do mal: o candidato do PSDB José Serra aparecendo como "do bem" e a candidata do PT Dilma Rousseff sendo representada como o contrário. Essa é apenas uma evidência de que para o PSDB/DEM vale tudo para se voltar ao poder.
A campanha da oposição deixou de ser pró-Serra e passou a investir no "anti-Dilma", para assim poder alavancar os índices de rejeição da candidata petista. A estratégia maior, sem dúvida, foi o envolvimento da comunidade religiosa. O marketing serrista investiu na sensibilização dos fiéis para mostrar que Dilma era atéia. Com a ajuda de alguns líderes religiosos (padres, pastores, etc) o boato se tornou "verdade absoluta" a curto prazo.


Notícia recente divulgada no blog do jornalista Luiz Carlos Azenha mostra que a Polícia Federal foi acionada pela justiça para realizar a apreensão de cerca de 2 milhões de panfletos que exibiam mensagem contra o PT e a candidata Dilma e que seriam distribuídos na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os panfletos haviam sido impressos numa gráfica do PSDB.
Como resposta à proliferação de boatos como esses, que chegaram inclusive aos emails na internet, a coordenação nacional da campanha de Dilma criou uma página no site oficial da petista para desmentir todas as informações falsas a seu repeito, chamada "em nome da verdade". A coordenação inclusive está dialogando com setores religiosos para minimizar essa corrente criada pela oposição.
Como resposta à proliferação de boatos como esses, que chegaram inclusive aos emails na internet, a coordenação nacional da campanha de Dilma criou uma página no site oficial da petista para desmentir todas as informações falsas a seu repeito, chamada "em nome da verdade". A coordenação inclusive está dialogando com setores religiosos para minimizar essa corrente criada pela oposição.
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