A pequena cidade de Acari, no Seridó Oriental do Rio Grande do Norte
possui população de 11.209 habitantes (IBGE, 2000), sendo 8.865
habitantes na zona urbana e 2.344, na zona rural.
A cidade de Acari está numa posição privilegiada, abrindo uma paisagem
sertaneja, come um cartão postal para quem viaja de Natal em direção ao
Sertão do Seridó Norteriograndense, é uma cidade que tem características
naturais marcantes, apresentando uma geomorfologia rica em montanhas e
rochedos, um patrimônio histórico-cultural expressivo e diferente do que
se apresenta na maior parte do estado. Tem com a barragem do Açude
Gargalheiras a formação de um magnífico espelho d’água, com capacidade
para armazenamento de 40 milhões m³ que se constitui na maior base para o
desenvolvimento de turismo do Município.
Habitado primitivamente pelos índios Cariris, o município de Acari foi
fundado, na condição de povoado, pelo sargento-mor Manuel Esteves de
Andrade, vindo da Serra do Saco. Manuel Esteves ergueu em 1737 a capela
no novo povoado, consagrada à Nossa Senhora da Guia. Em 11 de abril de
1835, foi criado o município de Acari, por resolução do conselho de
Governo. Neste mesmo ano, ou seja, na época do império, já dizia o
“Código de Postura da Intendência Municipal da cidade de Acary” cujo
autor é desconhecido, “Em toda a cabeça de casal será obrigado a ter
limpado as frentes de suas casas nas povoações, nas quatro festas,
principalmente de cada um ano, sob pena de pagar por cada vez que faltar
a limpeza, duzentos réis para as despesas da Câmara”. As pessoas eram
obrigadas a manter a limpeza na cidade. Assim a legislação no Império e
na Velha República previa que todos os habitantes mantivessem suas casas
e ruas bem conservadas.
Com o tempo, a obrigação tornou-se consciência pois com o título “CIDADE
MAIS LIMPA DO BRASIL”, a população tomou orgulho de morar em Acari.
A população, em sua maioria, se sustenta através de aposentadorias.
Mesmo com toda a dificuldade econômica, em 1973, recebeu o título da
“CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL" e o lema da época era “Nesta cidade o
‘Sugismundo’ não pode morar”, de autoria do prefeito da época, Sr. José
Braz de Albuquerque Galvão Filho. Nesta época foi feita uma reportagem
pela emissora Rede Globo de televisão sobre o mais novo título que fora
conferido à cidade. Já em 1995, a cidade mais uma vez foi elogiada pelo
“Jornal do Comércio”, de Pernambuco, chegando a ilustrar um extenso
artigo de opinião deste jornal.
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