sexta-feira, 11 de junho de 2010

Falta de infraestrutura é o maior problema dos festejos juninos do Nordeste

Os arraiás sempre capricham na programação infantil
Os arraiás sempre capricham na programação infantil.

Caruaru e Campina Grande, para citar as duas maiores festas do período do Nordeste, ainda não captaram, em grande escala, o turista nacional. Muito menos o internacional.
As operadoras de turismo não apostam nas festas por absoluta falta de leitos (imaginem que já há reservas para a hotelaria no São João de 2011).
A logística (distância de mais de cem quilômetros das capitais, Recife e João Pessoa) e a falta de infraestrutura são os maiores entraves para a expansão das fronteiras do São João no Nordeste. Por isso, o visitante-forrozeiro ainda é intrarregional.
Para hospedar o próprio turista nordestino, as prefeituras têm partido para as mais variadas soluções.
Em Campina Grande, que registrou mais de 200 mil pessoas nos dez primeiros dias de festejos juninos este ano, a Prefeitura teve que reabrir as inscrições para o programa de hospedagem alternativa.
O coordenador de Turismo de Campina Grande, Gustavo Pontinelle, informa que desde maio iniciou o cadastramento de imóveis, mas a quantidade de turistas na cidade tem superado todas as expectativas.
“Nos hotéis e pousadas não existem mais vagas desde o último final de semana de maio. Por isso reabrimos o cadastramento de casas cujos proprietários querem ter um faturamento extra ao receber turistas”, comenta.

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