Júnior Santos
Promotora Isabelita Garcia explica que essa é a oportunidade de discutir a otimização dos serviços
Promotora em Parnamirim há nove anos, Isabelita Garcia explicou que o debate tem o objetivo de sensibilizar o poder público bem como a sociedade civil organizada sobre como enfrentar a situação da violência contra a criança e o adolescente no Município. “Além disso, é uma oportunidade para discutirmos maneiras para otimizar o serviço prestado a população, através de iniciativas como a capacitação que já realizamos com o pessoal da Secretaria Municipal de Saúde. São ações desta natureza que garantem os avanços que já foram conquistados nesta luta”, destacou.
Promotora Isabelita Garcia explica que essa é a oportunidade de discutir a otimização dos serviçosSegundo Isabelita Garcia debates como os desta tarde são fundamentais para o fortalecimento do sistema de defesa dos direitos da criança e do adolescente. “Lidamos com situações como a resistência dos profissionais, familiares e vizinhos em denunciar por medo de represália por parte dos envolvidos, por isso é tão importante divulgar que através do Disque 100 a denúncia é feita de maneira anônima. Dessa maneira, a vítima pode ser protegida e o denunciante tem sua identidade resguardada”, enfatizou.
Outro instrumento que, de acordo com a Promotora, deve ter seu uso incentivado é a ficha de notificação. “Este documento deve ser usado pelos profissionais da Saúde e da Educação, por exemplo, que na escola percebem um comportamento diferenciado da criança. Para que isso seja feito, basta um olhar mais atento para perceber o diagnóstico de violência. Vale ressaltar que a omissão é passível de ação criminal”, observou Isabelita Garcia.
A titular da 2ª Promotoria de Parnamirim revelou que todos os pontos que foram debatidos durante a audiência pública já são objeto de investigação do Ministério Público e que estão sendo levados ao conhecimento da população para fortalecer a união de todos os segmentos sociais no enfrentamento da violência contra criança e adolescente.
A abertura da solenidade foi marcada pela apresentação do grupo de teatro da Fundação Parnamirim de Cultura que encenou o espetáculo “Deixai vir a mim as criancinhas”, que abordou a violência doméstica. Após a encenação, a titular da Secretaria de Desenvolvimento Social, Marta Lopes, disse que “não podemos silenciar diante da violência contra a criança e o adolescente, que são o nosso futuro, o futuro da nossa cidade”. “ Não podemos permitir que os parnamirinenses tenham violado o seu direito de ser criança. Temos que resgatar as vítimas da violência em nossa cidade e, sobretudo, prevenir e isso só acontecerá se estivermos imbuídos em não calar diante dos casos de violência contra a criança e o adolescente”.
Números
O Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) registrou, em 2009, 274 casos de crianças e adolescentes vitimas de violência em Parnamirim, com idade entre 0 e 18 anos. Desses casos, 146 eram do sexo feminino e 128 do masculino. Os casos são de violência sexual, física, psicológica e negligência. Do total, 62 casos foram registrados no Parque Industrial, 49 em Liberdade, 48 em Monte Castelo, 49 em Bela Parnamirim, 46 em Santa Teresa e 20 em outros bairros. Sobre os agressores, o Creas identificou que em 76 casos foi o pai, em 51 a mãe, 6 os tios, 8 os avós, 42 o padrasto ou madrasta, 24 o pai e a mãe e em 67 casos outras pessoas.
A titular da 2ª Promotoria de Parnamirim revelou que todos os pontos que foram debatidos durante a audiência pública já são objeto de investigação do Ministério Público e que estão sendo levados ao conhecimento da população para fortalecer a união de todos os segmentos sociais no enfrentamento da violência contra criança e adolescente.
A abertura da solenidade foi marcada pela apresentação do grupo de teatro da Fundação Parnamirim de Cultura que encenou o espetáculo “Deixai vir a mim as criancinhas”, que abordou a violência doméstica. Após a encenação, a titular da Secretaria de Desenvolvimento Social, Marta Lopes, disse que “não podemos silenciar diante da violência contra a criança e o adolescente, que são o nosso futuro, o futuro da nossa cidade”. “ Não podemos permitir que os parnamirinenses tenham violado o seu direito de ser criança. Temos que resgatar as vítimas da violência em nossa cidade e, sobretudo, prevenir e isso só acontecerá se estivermos imbuídos em não calar diante dos casos de violência contra a criança e o adolescente”.
Números
O Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) registrou, em 2009, 274 casos de crianças e adolescentes vitimas de violência em Parnamirim, com idade entre 0 e 18 anos. Desses casos, 146 eram do sexo feminino e 128 do masculino. Os casos são de violência sexual, física, psicológica e negligência. Do total, 62 casos foram registrados no Parque Industrial, 49 em Liberdade, 48 em Monte Castelo, 49 em Bela Parnamirim, 46 em Santa Teresa e 20 em outros bairros. Sobre os agressores, o Creas identificou que em 76 casos foi o pai, em 51 a mãe, 6 os tios, 8 os avós, 42 o padrasto ou madrasta, 24 o pai e a mãe e em 67 casos outras pessoas.
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