quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

UFRN tem a melhor avaliação

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) - órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) - divulgou o resultado do Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) 2009. Na avaliação do instituto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lidera o ranking das instituições de ensino superior no estado. Faculdades privadas também conseguiram um bom desempenho. Foram avaliadas 2137 instituições em todo país. 

O IGC é um indicador que mede a qualidade de instituições de educação superior. Para sua composição, o MEC leva em conta a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação. O resultado final está em valores contínuos (que variam entre 0 e 500) e em faixas (de 1 a 5). No resultado divulgado esse mês, a  UFRN obteve 341 pontos e ficou na faixa 4. A Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (Farn), foi a segunda colocada no estado obtendo 302 pontos e, assim como a UFRN, ficou na 4ª faixa..

Através da assessoria de imprensa, Ângela Paiva, reitora em exercício da UFRN, disse que “a Universidade Federal do Rio Grande do Norte vem se destacando nos últimos anos e tem se colocado como uma referência na região. Essa boa colocação é resultado de um esforço conjunto de todos aqueles que fazem a Universidade e a intenção é continuar trabalhando para que a UFRN continue avançando em qualidade”.

De acordo com Dalaider Pessoa Cunha Lima, fundador e reitor da Farn, a nota desse ano foi satisfatória. O reitor credita o êxito ao trabalho realizado nos últimos anos. “Priorizamos a qualidade. Há uma boa seleção dos professores e alunos. A elaboração de um projeto pedagógico consistente também é fator decisivo para conseguir esse  pontuação”, diz. A instituição tem onze anos e oferece cursos de graduação e pós-graduação. Comparando os dados dos últimos anos, a Farn conseguiu subir uma faixa.

Para a coordenadora pedagógica e uma das fundadoras  do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Cláudia Santa Rosa, apesar do avanço em algumas instituições, o estado não tem muito o que comemorar. “O resultado não foi aquele que gostaríamos. Seria mais interesse que estivéssemos com notas melhores”, avalia. De acordo com a professora, é necessário que haja uma mudança de atitude dos gestores da educação para que os próximos resultados sejam mais positivos. “Precisamos de um conjunto de ações articuladas, desde o ensino básico até as universidades”.

MEC faz avaliação de universidades

Para avaliar os cursos de graduação, é utilizado o Conceito Preliminar de Curso (CPC).  O CPC é uma média das notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), infraestrutura da instituição e programa pedagógico. Para um curso ter CPC é necessário que ele tenha participado do Enade com alunos ingressantes e alunos concluintes. Por isso mesmo, algumas instituições mais novas não aparecem no quadro de avaliação de anos anteriores.

Como cada área do conhecimento é avaliada de três em três no Enade, o IGC leva em conta sempre um triênio. Assim, o IGC 2007 considerou os CPC’s dos cursos de graduação que fizeram o Enade em 2007, 2006 e 2005, e assim, sucessivamente. A medida de qualidade da graduação que compõe o IGC é igual à média dos CPC’s para o triênio de interesse.

A avaliação dos programas de pós-graduação, realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), compreende a realização do acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG). Os resultados desse processo, expressos pela atribuição de uma nota na escala de 1 a 7 fundamentam a deliberação CNE/MEC sobre quais cursos obterão a renovação de reconhecimento, a vigorar no triênio subseqüente. A medida de qualidade da pós-graduação que compõe o IGC é uma conversão das notas fixadas pela Capes.

*Com informações do Inep/MEC

Nenhum comentário:

Postar um comentário